Enfermagem Ecológica (N. 242) Parceria: O Porta-Voz e Painel do Coronel

domingo, 27 de março de 2011

Forças rebeldes avançam em cidades da Líbia

Folha de S.Paulo

Forças rebeldes reconquistaram ontem Ajdabiyah, no leste da Líbia, depois de um bombardeio realizado por aviões franceses e britânicos sobre tanques e tropas de artilharia leais ao ditador Muammar Gaddafi, eliminando os últimos bolsões de resistência governista.

A reconquista abre caminho para a continuação da contraofensiva rebelde em direção à capital, Trípoli.

Surgida após dias de combates e severas baixas, a queda de Ajdabiyah é a maior conquista militar e moral dos insurgentes desde que começaram a receber um apoio aéreo tido como indispensável.
Horas após recuperar o controle sobre Ajdabiyah, perdido na semana passada durante fulminante avanço do Exército, insurgentes também retomaram Brega, 60 quilômetros mais a oeste. Havia relatos de que os rebeldes haviam continuado a ofensiva até retomar a cidade de Ras Lanuf.
Ajdabiyah ostentava ontem as marcas dos combates que assolaram a cidade nos últimos oito dias, principalmente nos bairros periféricos por onde os rebeldes tentaram entrar durante dias.

Havia dezenas de carcaças carbonizadas de tanques e blindados alvejados por caças aliados nos arredores da cidade. Casas, mesquitas e comércios estavam total ou parcialmente destruídos.
Combates deixaram dezenas de mortos entre governistas, rebeldes e moradores não combatentes, mas o número preciso era incerto.

Apesar da destruição e do onipresente cheiro de podridão, Ajdabiyah era ontem uma cidade dominada pela euforia. As ruas estavam tomadas por um incessante buzinaço e cheias de pessoas que riam e cantavam.
Segundo relatos de insurgentes, forças pró-Gaddafi frearam seus ataques a Misrata, a oeste de Ajdabiyah, depois de terem sido atingidas por ataques da coalizão.
As Forças Armadas da França disseram ter destruído cinco aviões militares líbios e dois helicópteros que, segundo eles, preparavam-se para atacar posições rebeldes na cidade. A ação militar começou há oito dias, após autorização da ONU (Organização das Nações Unidas).
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