Enfermagem Ecológica (N. 242) Parceria: O Porta-Voz e Painel do Coronel

quinta-feira, 29 de março de 2012

Princípio da Enfermagem Ecológica, da Teoria Sistêmica Ecológica Cibernética de Enfermagem, de Rosalda Paim

(Do livro "Teoria Sistêmico-Ecológica - Uma Visão Holística da Enfermagem" - 2a. Edição - CEL Informática - Editoração - Ano 2000)  


O ser humano e o ambiente, cada um de per si, corresponde a um sistema que exerce ações recíprocas (trocas de matéria, energia e informações) e, em seu conjunto, formam um novo sistema (o sistema homem/ambiente), o qual a enfermagem não deve abordar de maneira dissociada

     Corolários:
     - O ser humano está intimamente interligado e interrelacionado com o ecossistema, de modo que o ambiente contíguo, imediato ao seu corpo, pode ser considerado como o próprio prolongamento do mesmo, de igual maneira que os instrumentos são tidos como extensão do corpo humano.
     - Das relações harmônicas ou inadequadas entre o homem e o ambiente poderão resultar em situações equilíbrio ou de desequilíbrio para um ou outro, ou para um e outro.
     - A roupa, o leito, a enfermaria, o lar, o ambiente de trabalho ou de lazer, os meios de transporte e, outros componentes ambientais, influem nas condições de equilíbrio/desequilíbrio do ser humano.
     - O enfermeiro deve atentar para todas as formas de poluição do ambiente que possam resultar em intercâmbios inadequados e comprometer a homeostasia da pessoa assistida, o que abrange as condições de  higiene do próprio cliente, das suas vestimentas, da enfermaria (inclusive temperatura e aeração), da cama,  da água, dos alimentos e dos medicamentos, além do controle de visitas.   .
     - Face à estreita relação do homem com o seu ecossistema, do qual depende as suas condições de homeostasia, a enfermagem atua, necessária e simultaneamente, sempre, sobre ambos.



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