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quinta-feira, 14 de abril de 2011

Ataque mata 23 na cidade de Misrata, dizem rebeldes anti-Kadhafi da Líbia (Postado por Erick Oliveira)

Subiu para 23 o número de mortos depois de um pesado ataque de leais ao ditador da Líbia, Muammar Kadhafi, numa área residencial perto do porto controlado pelos rebeldes em Misrata. Entre os mortos estão três egípcios e, segundo os rebeldes, as forças do governo estavam disparando contra civis.
O rebeldes já haviam alertado nesta quinta-feira para a ameaça de um "massacre" em Misrata pelas tropas leais ao governo caso a Otan não intensifique seus ataques nesta cidade.
"O número de mortos aumentou para 23 e dezenas estão feridos. Os mortos são civis e a maioria são mulheres e crianças. Sabemos agora que ao menos três egípcios morreram no ataque", disse um porta-voz rebelde que se identificou como Gemal Salem.
"Um massacre vai acontecer aqui se a Otan não intervir fortemente", disse outro porta-voz dos rebeldes, que se identificou como Abdelsalam, por telefone de Misrata.
Um intenso tiroteio foi registrado nesta quinta-feira à tarde entre as tropas leais e Kadhafi e os combatentes rebeldes em Ajdabiyah, leste do país.
O confronto aconteceu na zona leste da cidade. As tropas leais a Kadhafi lançavam obuses e os rebeldes respondiam com foguetes.
Os insurgentes e as tropas de Kadhafi disputam há vários dias o controle de Ajdabiya, cidade estratégica situada 160 km ao sul de Benghazi, reduto dos rebeldes.
Os insurgentes recuperaram a cidade na segunda-feira, depois de intensos combates no fim de semana, que deixaram pelo menos 35 mortos entre as forças de Kadhafi.
A Otan executou bombardeios em apoio aos rebeldes, para responder aos ataques das forças leais a Kadhafi.
Falta de apoio
A França e o Reino Unido, que lideram a coalizão de ataques aéreos contra as forças de Kadhafi, estão cada vez mais frustrados com a falta de apoio entre outros membros da aliança militar.
Em reunião com os ministros de Exterior da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), nesta quinta em Berlim, a secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, disse que os Estados Unidos vão manter seu apoio à ação militar liderada pelo Otan na Líbia até que Kadhafi deixe o país.
Os rebeldes que defendem Misrata, seu último grande enclave no oeste da Líbia e que tem sido cena de pesados combates nas últimas semanas, estão preocupados com a ausência de uma estratégia militar clara para tirar Kadhafi do poder.

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